domingo, 27 de janeiro de 2008

Colaboração, onde estás?


Pois... pois...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Recordando o Touguinha


«Quando à aula chegando vinha / Alguém costumava dizer / Faltas não deve haver, / Pois já chegou o Touguinha». Estas são palavras brincalhonas que o Folgoa lhe escreveu no livro de finalistas, para definir o homem atarefado, dinâmico, inconformado e batalhador que todos conhecemos durante os dois anos do curso.
António Teles Touguinha não gostava de desperdiçar o tempo e, como tal, andava sempre «à tabela». Nas aulas, em que era extremamente participativo, não aceitava facilmente algo que não compreendesse bem, questionando o mestre até perceber. Esta sua grande virtude aproveitava a todos, sobretudo a alguns, que sairiam da aula em branco por terem acanhamento de pedir esclarecimentos ao professor.
Depois de ter passado à reserva com 48 anos, o nosso Touguinha deixou-nos aos 55 (13-11-1992), ainda na flor da idade.
– Foste dos primeiros a chegar, camarada amigo!

domingo, 13 de janeiro de 2008

Conheciam o Eurico?

A que propósito vem hoje uma crónica sobre este nosso muito estimado camarada e particular amigo, de seu nome Eurico Romeu Teixeira Pereira, credor, como poucos, da mais irradiante simpatia por parte de todas as gentes do 1.º Curso do ISM?
Todos sabemos muito bem que, para além dos créditos já sublinhados, o Eurico era aquele estatístico diligente e virtuoso, que trazia o pessoal permanentemente informado dos programas e dos testes, das matérias prováveis, improváveis e de ignorar, bem como das tendências de progressão na carreira...
Eurico ainda não usava o digital, mas posso assegurar-vos de que os seu métodos eram de uma fiabilidade imaculada, as previsões quase certezas e os cruzamentos de dados uma banalidade nos seus cálculos. Não fora ele o nosso Instituto Nacional de Estatística e viríamos todos muito mais confusos e baralhados do que viemos.
Mas o assunto é outro.
Encontrei nos meus papéis velhos dois recortes que dizem respeito ao nosso homem. Um deles data da época de a.C., isto é, de antes do Curso; o outro é menos antigo, é de d.C., ou seja, de depois do Curso.
Então é assim:
1 . Publicou o Jornal do Exército n.º 105, de Setembro de 1968, uma interessante reportagem sobre a criação, na EPC, em Santarém, de um programa de rádio que servisse objectivos de carácter recreativo e de específica divulgação militar. A iniciativa foi apadrinhada pela Radio Ribatejo (RR). Inicialmente com a duração de meia-hora de quinze em quinze dias, a RR, em função do êxito alcançado, acabaria por integrar o «Momento Militar» – era assim chamada a rubrica – na sua programação.
E quem foi um dos seus responsáveis, e também seu locutor? Foi o nosso Eurico, que vemos na foto com a colaboradora Eva, pseudónimo da fadista ribatejana Maria Fernanda Rodrigues.
2 . Também a página 61 da revista do INATEL, Tempos Livres, de Fevereiro de 1994, preenche a sua secção de coleccionismo com outra das facetas (por nós desconhecidas) de Eurico. Soubemos aqui da sua paixão pelas colecções. Chávenas de café, selos, postais, moedas, medalhas, outros objectos de menor relevância e...
mochos!!! Diz a revista:
«Tudo começou em 1977 quando frequentava o Instituto Superior Militar (ISM), disse-nos o Major Eurico Romeu Teixeira Pereira, o coleccionador eleito deste mês. A temática da sua colecção é curiosa: Mochos!
[...] Actualmente possui 315 peças, nacionais e estrangeiras, do México, Equador, Peru, Brasil, Espanha, França e Alemanha, todas provenientes de ofertas de amigos quando se deslocam ao estrangeiro».

Já lá vão quase catorze anos sobre esta notícia, e o Eurico, que na outra imagem posa junto dos seus 315 exemplares, deve com certeza ter hoje muitos mais representações dos simpáticos símbolos do «saber para vencer» – divisa do nosso saudoso ISM.
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Então?! Vocês conheciam o Eurico?
Um grande abraço, caro amigo.



quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A vitória foi nossa


Estes rapazes que aqui vêem após um esforçado desafio realizado no campo de jogos da parada do ex-Depósito Geral de Adidos, então Centro de Instrução do Batalhão do Serviço Geral do Exército, acabaram de conquistar a valiosa taça que está à vista (se não se vê bem, podem clicar na foto, que ela aumenta).
São rapazes do 1.º Curso do ISM, que ali frequentavam o Curso de Promoção a Capitão. Aliás com minguadas esperanças de promoção, visto que o Estatuto havia acabado com a diuturnidade que então vigorava.
Gente de lutas – andou lá treze longos anos...– teria que cerrar fileiras e tentar repor a situação que lhe fora vedada. Seria preciso recorrer à via judicial, mas o grande espírito de corpo, que começaria por ser apanágio do 1.º Curso do ISM, passou aos seguintes e a vitória foi nossa.
Tal como nesta foto, de Maio de 1983.