Gato por lebre... Não!

Nunca tinha acontecido, o 1.º Curso do ISM ter de anular um almoço previamente marcado, mas, de facto, aconteceu agora. O almoço previsto para o dia 26 de Maio de 2012, na zona de Carcavelos (recuso-me a publicitar o nome do restaurante), teve de ser anulado três dias antes, devido a sérios riscos de incumprimento da ementa e preço combinados e já amplamente divulgados por todos.

O nosso camarada e amigo Valério, que, nas condições que conhecemos, chamou a si a iniciativa, teve o bom-senso de por lá passar com antecedência, para ver se estava tudo bem, para que não houvesse surpresas no dia da confraternização.

Então, no meio de um «disse que disse, disse que não disse», o senhor fornecedor dos serviços começou a «roer a corda», e a recuar no que acordara antes.

O Valério fez o que devia fazer, anulando o almoço, pois, gato por lebre é que não! Não fôramos nós militares, e só a nossa bonita idade já bastaria para merecer o mínimo respeito!

Ficamos, nestas circunstâncias, devedores ao Valério, por trabalhos e despesas que teve, mas havemos de encontrar uma alternativa, de modo a preservar estes encontros que, há 33 anos, alimentam uma sã amizade e uma franca camaradagem entre nós.

Almoço do 1.º Curso do ISM – 2012

Olá amigos

Com as idades com que já vamos estando, cada vez mais nos confrontamos com as contrariedades que lhes são inerentes, nomeadamente com os problemas de saúde, quer em nós próprios quer naqueles que nos são mais chegados.

O nosso camarada e amigo Oliveira viu-se perante a morte de um familiar muito próximo, e pediu escusa do comprometimento que havia assumido no almoço do ano passado, no sentido de ser ele a organizar, em Tomar,  o deste ano. Lamentando o triste acontecimento, tratámos de dar a notícia a alguns camaradas, de quem possuimos endereço electrónico, apelando para a realização do convívio noutro local. Recebemos resposta positiva do nosso camarada e amigo Valério, deponibilizando-se para tomar o lugar do Oliveira e, assim, dar continuidade a estas reuniões anuais, tão salutares para as nossas idades e tão agradáveis para todos, incluindo aqui filhos e netos.

A imagem que juntamos dará, duma forma pretensamente brincalhona, as informações essenciais sobre a iniciativa.

O que desejamos, entretanto,  realçar, é a boa vontade do Valério em alimentar a chama – e as barrigas – de um punhado de «rapazes» que, numa dada época, se juntaram em Águeda, lá permaneceram durante dois longos e assaz trabalhosos anos, que, se muitos cabelos brancos (e nulos!) provocaram, também operaram a maravilha desta nossa sã camaradagem e desta nossa fraternal amizade.

Vamos abraçar-nos mais uma vez?

Caros Amigos!

Depois de tudo o que o Calamote escreveu, já não me atrevo a seguir-lhe o exemplo pelo que serei breve:

Depois de algumas faltas de comparência por minha parte por motivos de saude de familiar, posso concluir que, é sempre um dia Grande mesmo que sejamos poucos! Já não só sãos os ex-alunos do ISM que estão presentes..são suas esposas, filhos e netos que, todos juntos dão côr e vida à nossa decrepitude!!!

Eu, pela minha parte, não posso deixar de prestar a minha sentida homenagem aos camaradas que nos últimos anos, já com um número reduzido de aderências, tem levado a cabo e concretizado com êxito, estes agradáveis convívios. Nomeio sem desprimor dos pioneiros, o Calamote, o Coelho, o Gonçalves, o Ribeiro, o Nunes e finalmente o Eufémio.

Não quero deixar de dar uma palavra de apreço ao Calamote como o grande e principal dinamizador destes eventos, quer sugerindo quer mesmo cutucando aqueles que estão em dúvida de comparecer. Parabens Calamote!!! Julgo que toda a nossa comunidade do ISM subscre o que escrevo.

Deixo um abraço de amizade aos que estiveram neste convívio e igualmente aos que não puderam comparecer.

Zé Caetano

32.ª Confraternização do 1.º Curso do ISM

Mais um ano se passou desde que deixámos Águeda e o Instituto Superior Militar, onde teve lugar a nossa primeira e mais extensa confraternização: de 1977 a 1979. Foram dois anos muito duros, de trabalho e de afastamento das nossas famílias, mas que, para lá dos frutos profissionais que nos renderam, tiveram ainda o condão de instalar em nós uma sólida amizade e um saudável espírito de camaradagem que nos faz, de ano a ano, juntar de novo e relembrar, da melhor forma possível – à volta da mesa –, aquela já afastada parcela das nossas vidas.

Ao fim de 32 anos, as deficiências vão-se acentuando: uns já foram vencidos pela vida; outros vão sentindo as inclemências do tempo que já lhes passou por cima; outros, ainda, vão-se rendendo às delícias do dolce fare niente, e não aparecem. Mas, após tantos anos, há também os resistentes: os que capricham em alimentar a chama antiga, por vezes fazendo apelo a forças já escassas, mas crentes do bálsamo milagroso que levam de regresso, no final de mais um salutar, alegre e agradável convívio. E uma palavra de muita admiração é devida aos familiares que nos acompanham, entusiasmados quanto nós, a estas periódicas romagens.

A organização deste ano foi mais uma vez impecável. O Eufémio empenhou-se (e salientou a preciosa ajuda dos filhos); a Quinta da Ponte da Pedra, nos arredores do Entroncamento, é o local perfeito para uma coisa destas; a ementa e o serviço foram excelentes.

Tudo motivos mais que suficientes para que se continuem, por muitos anos, estes momentos tão agradáveis e de tanto proveito para o espirito e para o corpo.

O Oliveira acedeu a organizar o evento de 2012, na sua linda cidade de Tomar, prometendo, desde já, alargar o almoço do convívio com um promissor programa cultural.

Exorto-vos para que não falteis à chamada. Eu comprometo-me, já, a ir à pérola nabantina!

Calamote.

14-5-11 – Juntos de novo!

Já vão longe os anos de 1977/78/79, em que fizemos desta casa a nossa casa. Aqui convivemos, estudámos, folgámos e vimos passar – lentamente, diga-se! – dois dos mais plenos e centrais anos das nossas vidas. A partir daí tudo foi diferente para nós e para as nossas carreiras, e até para as nossas famílias. A partir daí todo o esforço e toda a labuta, lá desenvolvidos, passou, aos poucos, do plano dos objectivos, para a secção das metas alcançadas; da ambição e das dúvidas sobre as nossas capacidades, para a evidência da recompensa do trabalho árduo e persistente. A partir daí pudemos prosseguir a nossa profissão melhor preparados e mais credenciados, e terminar o nosso percurso profissional com maior grau de realização... e, a partir daqui, porque entretanto envelhecemos a olhos vistos, passámos a depender das recordações e das saudades!...

Estamos a uma semana de mais uma confraternização do nosso curso – o primeiro do ISM –, que este ano é da responsabilidade do Eufémio, do Curso C, e tem lugar no Entroncamento (Restaurante Ponte da Pedra) a 14Mai11.

Acho que o local foi bem escolhido, em virtude da centralidade do local, mas, principalmente, devido à nossa já marcada injuventude para as corridas de carro.

O problema é que o pessoal anda também um pouco preguiçoso e o Eufémio receia que a adesão seja inferior ao costumado, o que viria o comprometer a continuidade destas tão agradáveis confraternizações, nossas e das nossas famílias.

Quero crer que, até lá, todos os indecisos se decidirão, e que não irão querer privar os restantes companheiros de tantas horas e de tantas lutas, da sua presença desejada e do seu abraço amigo. Venham, por favor.

Calamote.

É só para lembrar!

Caros amigos e Camaradas,

Se bem que ainda estejamos a uns meses da realização de mais um convívio comemorativo dos dois anos em que passamos juntos, com bons e maus momentos então vividos, o que é um facto é que esse período se bem que breve, nos marcou para o resto de nossas vidas.

Ao iniciarmos as novas carreiras, fomos separados, algumas vezes de acordo com a nossa vontade, outras por interesse da hierarquia. Resumindo: fomos privados do nosso dia-a-dia.

Há alguns anos a esta parte, graças ao esforço e boa vontade de alguns dos nossos camaradas, tem-se realizado convívios em diversas partes do país, umas vezes, com mais comparências do que em outras, certamente por motivos óbvios. Alguns, e já são muitos, deixaram para sempre, o nosso convívio, muito embora continuem como saudosa recordação. Na última iniciativa que esteve a cargo do camarada Nunes, já foram muito elevadas as ausências, com pesar para a organização e para todos em geral. É sempre um dia bastante agradável para nós, filhos e netos.

Vim aqui ao Blog escrever umas coisas cuja finalidade é incentivar-vos a não perderem a oportunidade de conviver no próximo evento que será levado a cabo pelo camarada Eufémio.

O Novo Ano entrou carregado de ameaças e dificuldades mas a maior e que foi omitida, é a data de nascimento inscrita no nosso BI !!! Aproveitemos pois, os poucos anos que nos restam e, contra todas as dificuldades, vamos confirmar ao Eufémio, a nossa presença.

Aos camaradas que possam ter acesso ao Blog, deixo o meu abraço de amizade,

José Caetano

2011. Mais um ano!

É verdade, mais um ano começa e mais um ano que vem acrescentar a distância, já notável, que nos separa dos idos anos e 1977 a 1979, que passámos em conjunto na laboriosa cidade de Águeda, tratando de acumular competências para a nossa realização profissional.

Dois anos em que acamaradámos intensamente, quer nos longos dias de aulas, quer nos serões, normalmente agradáveis e divertidos, mas sempre com o estudo tentando vencer o sono e o cansaço, quer, finalmente, nas semanais viagens de fim-de-semana, em que, frequentemente, os camarotes do comboio eram também tertúlias onde se debatiam os últimos testes, as respostas erradas ou incompletas, as «rasteiras» do mestre, ou, mesmo, as frequentes «brancas» que nos assaltavam na hora da verdade.

Foram, de facto, tempos marcantes para todos nós.

De então para cá, temos vivido das recordações – ou não fôssemos já nós (ou a maioria de nós)duma adiantada terceira idade! Uma idade, portanto, em que a saudade nos é, já, como pão para a boca.

Precisamos, por isso, de ir petiscando...

E para petiscarmos, nada melhor do que os almoços anuais de curso, que temos de aproveitar e que eu suponho terem sido descuidados nestes últimos anos. A camaradagem que nos caracterizou, e que removeu os escolhos que todos conhecemos, talvez precise de alguma atenção e algum carinho extras.

Tu, meu caro que me lês, figuras nas imagens juntas, do início da nossa saga conjunta, mas alguns, infelizmente, já nos faltam. Já nos fazem falta.

O Eufémio, o camarada do Curso C que este ano organizará o almoço, anda a preparar as coisas. Quando ele te chamar a comparecer, não o desiludas. Dá-nos a alegria da tua presença.

Precisamos de avivar a antiga chama do 1.º Curso do ISM.

Eu lá estarei, se Deus quiser.